O apostolado abandonado pela Igreja
A função determinante da "heresia da ação", que priorizou uma estratégia demasiado humana para o trabalho leigo dos católicos no início do século passado
Entre o final do século XIX e início do seguinte, diante da profusão de movimentos de ativismo leigo em reação ao mundo moderno cada vez mais ativista, surgiram algumas observações a partir dos primeiros resultados dessas iniciativas. O mais importante documento a esse respeito é o livro A alma de todo apostolado, publicado em 1907, pelo monge trapista francês Dom Chautard. O seu livro foi uma crítica ao apostolado puramente ativista e que deixava de lado a vida espiritual, mas foi deixado de lado pela hierarquia da Igreja, que preferiu apostar no lado social e na formação de uma cidadania como “ser em Cristo”, o que resultou na maior onda de apostasia já vista na história da Igreja. O outro lado, porém, não foi totalmente abandonado e ainda subsiste em algumas iniciativas pelo mundo.
A obra de Chautard influenciou profundamente o Papa São Pio X e, posteriormente, o professor e escritor católico Plinio Correia de Oliveira, fundador da rede de resistência católica conservadora Tradição, Família e Propriedade (TFP), hoje existente em todo o mundo, tendo originado, no Brasil, a associação Arautos do Evangelho como um trabalho continuador.
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